OBJETIVOS: Promover uma análise do índice de exames espirométricos realizados na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e a partir desta iniciativa traçar o perfil da utilização desta técnica nesta localidade, difundir a sua importância e incentivar novos estudos.

METODOLOGIA: o projeto consistiu de um estudo transversal sobre os índices de exames espirométricos realizados na cidade do Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos através de 50 questionários, com perguntas fechadas, aplicados em uma amostra de ocasião.

RESULTADOS: Dos 50 questionários aplicados a médicos pneumologistas, clínicos gerais e de outras especialidades apenas 21 questionários foram devolvidos respondidos corretamente. Observou-se que 38% dos entrevistados eram pneumologistas e 62% clínicos gerais. Apenas 33,3% dos profissionais entrevistados possuem espirômetro e realizam exames espirométricos. 35,8% dos médicos entrevistados não fazem exame espirométrico, pois preferem o encaminhamento dos pacientes para os pneumologistas.

CONCLUSÃO: A partir da observação de todos os resultados, pode-se inferir que, embora a espirometria deva ser parte integrante da avaliação de pacientes com sintomas ou doenças respiratórias, ainda trata-se de um exame subutilizado pelos médicos. Além disso, o fato de menos da metade dos questionários terem sido preenchidos mostra claramente a posição refratária dos médicos em relação às pesquisas acadêmicas.