O artigo enfoca a Educação de Jovens e Adultos (EJA), reconhecida na política pública brasileira como destinada a quem não teve acesso ou continuidade de estudos em educação básica na idade certa. O objetivo é analisar a política de inclusão educacional para jovens e adultos por meio da educação profissional, bem como problematizar a apropriação de significados da palavra inclusão. A pesquisa qualitativa foi adotada por meio da investigação de duas pesquisas sobre o Programa de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, realizada de 2008 a 2015 no Estado do Paraná. Os dados revelaram a fragilidade da política educacional instituída para jovens e adultos e os limites de significados atribuídos às palavras inclusão, diferença e classe social. Assim, os resultados levam à inferência de que a inclusão ainda permanece no plano da aparência e não na sua essência, portanto deve ser percebida e problematizada do que ela é.
Palavras-chave: Política. Jovens. Adultos. Inclusão.