Uma perspectiva fenomenológica e estética do mal
Erick Henrique Rodrigues
Resumo
Este ensaio visou, a partir de uma análise bibliográfica, agregar um pensamento reflexivo acerca do que se categoriza como mal, ou o efeito estético desse fenômeno notado desde o início da evolução da vida social, a fim de disponibilizar outra possibilidade de enxergá-lo. Atualmente o que se acostumou a encontrar como resposta é uma visão única dos conceitos judaico-cristãos sobre o que aparenta ser o mal, como algo metafísico que é externo ao indivíduo, ou melhor dizendo, uma entidade em si maligna. Aqui poderemos refletir sobre o mal, ou seu efeito, como algo que acompanha o homem como indivíduo herdeiro de um gene específico como propõe Dawkins, um fenômeno presente desde a idade infantil até o final da vida do homem, colocado tanto com um olhar filosófico como psicológico na história sociocultural, política e religiosa. Uma percepção desse fenômeno presente em todas as culturas e civilizações, que costuma passar despercebido como fenômenos passivamente afetados por individualismos com ou sem poder, que escravizam perversamente aqueles que não obtiveram equidade em sua trajetória para conseguir entender o que pode ser o mal, indivíduos estes que tiveram suas capacidades reflexivas roubadas, ou, voluntariamente entregues por medo da responsabilidade que elas poder-se-iam trazer.
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