Este artigo científico destina-se a observar a problemática acerca da efetividade de métodos de resolução visando a dignidade humana, sob a tese de Gilles Lipovetsky e outras teorias, por meio da atuação do Judiciário em tempos de hipermodernidade. A partir do método dedutivo, propõe-se analisar o período contemporâneo denominado de hipermodernidade e seus reflexos ao Judiciário e à efetivação da dignidade humana, para em seguida introduzir a proposta dos métodos de resolução de conflitos, a partir das ideias de hiperprocesso e da teoria desenvolvida por Frank Sander acerca do Tribunal Multiportas de Acesso à Justiça. Na conclusão, observa-se que os métodos de resolução de conflitos, introduzidos e incentivados pelo Judiciário correspondem à complexidade social e auxiliam a jurisdição em direção à efetividade da dignidade humana nos litígios, contudo, devem ser compreendidos a partir de uma complementaridade entre os diversos métodos.