“O Espaço azul e infinito” do universo dos Juristas: uma análise do solipsismo judicial de Streck a partir das “ideias do canário”. - DOI 10.5935/2448-0517.20190047
Alfredo Copetti Neto, Aline Lima Melo Novais, Caio Coêlho de Oliveira
Resumo
O direito é aquilo que os juízes dizem que é? Muitos julgam conforme suas convicções pessoais, consideram que seu universo é infinito. O mundo é o que privadamente pensam de acordo com a sua subjetividade. Mas, em um sistema jurídico democrático o jurista deve estruturar sua interpretação como a mais adequada à Constituição e não à sua consciência. O objetivo deste artigo é refletir, a partir dos conceitos de mundo do pássaro do conto Ideias do canário de Machado de Assis, sobre o universo de compreensão dos juristas que decidem conforme sua consciência, tendo como base o pensamento de Lênio Streck acerca do solipsisimo judicial. Para tanto, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, examinando-se, inicialmente, a relação entre Direito e Literatura; posteriormente, a linguagem, compreensão e visão de mundo presente no conto Ideias do canário; e, por fim, o solipsismo judicial de Lênio Streck a partir do mundo subjetivista do canário.
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