Juris Poiesis - Qualis B1, Vol. 19, No 19 (2016)

Tamanho da fonte:  Menor  Médio  Maior

BEYOND THE DOMINANT DISCOURSE OF HUMAN RIGHTS

Edna Raquel Hogemann, Vicente Paulo Barretto

Resumo


ABSTRACT

It promotes a critical reflection on the theoretical foundations of the dominant discourse of human rights, from a relativistic role of European Modernity seeking afford to see ideas, struggles, thoughts and peripheral stories as a first step to reshape this discourse whose effectiveness remains questioned, in practice. It assumes that the theoretical foundations of the dominant discourse of human rights has been the subject of extensive research, which, at first, might suggest that the discussion on this subject was already exhausted and therefore does not deserve greater contributions. These conceptions about the human rights foundations, usually rest in some incontrovertible premises. This discourse, for reasons that will be presented, was designed as a hegemonic discourse. The theoretical reference counter-hegemonic is based on Makau Mutua and Sousa Santos’ thinking. The general objective of the authors is to generate a critical reflection of this dominant conception of human rights, whose contours do not permit the conjecture of new discourses, from the signaling paths that encourage the (re) construction of other speeches consider histories and cultures through otherness, interdependence and human mutualism. This is a research with descriptive exploratory and qualitative, which seeks to achieve as a result of an interdisciplinary understanding of issues related to the formulation of human rights policies in the contemporary world, which should include strengthening the respect for these, many times overlooked or frankly disrespected by the modern state.

KEYWORDS

Human Rights; hegemonic discourse; interdependence; human mutualism.

 

RESUMO

Promover uma reflexão crítica sobre os fundamentos teóricos do discurso dominante dos direitos humanos, a partir de um papel relativista da modernidade europeia, buscando permitir ver ideias, lutas, pensamentos  e  histórias  periféricas como um primeiro passo para remodelar este discurso cuja eficácia, em prática, permanece questionada. Assume-se que os fundamentos teóricos do discurso dominante dos direitos humanos tem sido objeto de extensa pesquisa, que, a princípio, poderia sugerir que a discussão sobre este assunto já estava esgotada e, portanto, não mereceria uma maior contribuição. Estas concepções sobre as bases dos direitos humanos, geralmente repousam em algumas premissas incontestáveis. Esse discurso, por razões que serão apresentadas, foi concebido como um discurso hegemônico. A referência teórica contra-hegemônica está baseada em Makau Mutua e no pensamento Sousa Santos. O objetivo geral dos autores é gerar uma reflexão crítica dessa concepção dominante dos direitos humanos, cujos contornos não permitem a conjectura de novos discursos e de caminhos que estimulem a (re) construção de outros discursos que considere as histórias e culturas através da alteridade, interdependência e mutualismo humano. Esta é uma pesquisa exploratória descritiva e qualitativa, que procura alcançar resultado através de uma compreensão interdisciplinar de questões relacionadas com a formulação de políticas de direitos humanos no mundo contemporâneo, que deve incluir o fortalecimento do respeito para estes, muitas vezes negligenciados ou claramente desrespeitados pelo Estado moderno.

PALAVRAS-CHAVE

Direitos humanos; discurso hegemônico; interdependência; mutualismo humano.


Texto Completo: PDF

Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.

 

Mestrado e Doutorado em Direito - UNESA

Av. Presidente Vargas, 642 - 22o andar. Centro

Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20071- 001

Tel. 21-22069743