A educação financeira é um desafio para o sistema financeiro nacional e para a sociedade brasileira. Ainda que o Estado busque estabelecer ações positivas para a sua propagação, tais políticas alcançam um número ainda limitado de pessoas. Percebe-se, entretanto, que o alcance e disseminação dessas informações pode ser potencializado com o uso de mecanismos como as redes sociais e os aplicativos de gestão desenvolvidos pela iniciativa privada. Assim, o presente artigo busca analisar a situação atual da educação financeira no Brasil, estudando, inicialmente, conceitos básicos a ela relacionados, como a bancarização e a inclusão financeira para, posteriormente, analisar o impacto causados na educação financeira brasileira pelos principais aplicativos digitais de gestão financeira utilizados atualmente, bem como o impacto causado pelas redes sociais e influenciadores digitais com atuação no mercado de capitais. A metodologia de pesquisa adotada foi bibliográfica, mediante a análise de normas, trabalhos técnicos e científicos, e empírica, mediante a coleta de dados em redes sociais e aplicativos. A conclusão alcançada é que as ações estatais aqui estudadas podem e devem ser complementadas pelas ações privadas, que contribuem com variados mecanismos tecnológicos para a plena efetivação da educação financeira, mas que a ação dos influenciadores digitais requer cuidados para não incorrer em manipulações de mercado.