No Brasil, o transporte rodoviário é o principal meio de escoamento da produção nacional. Pela sua importância, a malha viária necessita de uma grande atenção no que se refere à conservação, pois é através dela que passa grande parte das riquezas do país, com o desenvolvimento econômico (CNT, 2017).A partir da década de 1950, houve uma expansão na infraestrutura do país, particularmente na malha rodoviária, proporcionado pelo aumento da população urbana em detrimento da rural e o advento do automóvel, onde milhares de quilômetros de vias foram construídas para atender às demandas crescentes de tráfego.A expansão da malha rodoviária e urbana trouxe preocupação inicial apenas com o custo inicial de construção, já que este era construído com intuito de duração longa, em detrimento à pequena ou nenhuma atenção aos custos de manutenção do pavimento.  Entretanto, o volume de tráfego foi aumentando significativamente, bem como o peso bruto dos veículos, contribuindo para a degradação precoce das rodovias e vias urbanas (Oliveira, 2003).Buracos, trincas, fissuras e ondulações costumam representar os defeitos mais encontrados em nossas rodovias e vias urbanas pavimentadas. De acordo com dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte), o pavimento executado com asfalto, mais comum no país, tem vida útil estimada entre 8 e 12 anos. Porém, na realidade em alguns casos os problemas estruturais já começam a aparecer com 7 meses após a conclusão da rodovia. A conservação preventiva, quando feita periodicamente, evita o aparecimento desses defeitos, evitando que deficiências se expandam em área ou profundidade, o que exigiria posteriormente, um serviço de maior porte (NOGUEIRA, 1961). Através deste trabalho pretende-se avaliar normas e técnicas existentes elaboradas por Órgãos Públicos competentes, e com o auxílio delas avaliar seu emprego em estudo de caso da recuperação de parte de uma via, comparando a eficácia dessas técnicas a casos em que a mesma não foi observada.