Revista ADM.MADE, Vol. 24, No 2 (2020)

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Fruição cultural e frequência a museus: o caso do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC Niterói)

Sílvia Borges Corrêa, João Luiz de Figueiredo Silva, Karine de Almeida Karam, Luciana Lima Guilherme, Isabella Pereira Moreira de Vasconcellos

Resumo


Importantes mudanças têm transformado o ambiente em que os museus operam, entre as quais os novos comportamentos do consumidor em função da difusão das tecnologias digitais de comunicação e informação, e a concentração da visitação aos museus em exposições blockbusters. Diante dessas transformações, para os museus impõem-se vários desafios, entre eles o de pensar como ampliar e diversificar seu público frequentador. Este artigo se propõe apresentar questões de fruição cultural e frequência a museus a fim de refletir sobre resultados de pesquisa empírica realizada sobre o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, inaugurado em 1996. A sua arquitetura icônica, criada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, rapidamente se tornou um dos símbolos da cidade de Niterói (RJ) e a sua localização atrai muitos visitantes que contemplam a paisagem a partir do pátio externo, mas efetivamente não entram no museu. O survey revelou que penas um em cada três visitantes realmente entra na área interna do museu, os demais ficam na área externa contemplando a paisagem e a arquitetura do prédio. A pesquisa descortinou as percepções, os usos e as apropriações do Museu feitos por frequentadores e não-frequentadores que mostram a importância de pensar as dimensões objetivas e simbólicas da frequência aos museus.

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Revista ADM.MADE - ISSN 2237-5139

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