Revista ADM.MADE, Vol. 26, No 1 (2022)

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Influência Digital ou Colonial? Uma análise pós-colonial sobre os conflitos identitários vivenciados pela influenciadora digital Camila Coelho

Carolina Brandão, Thuanne Baptista, Roberta Campos, Marcus Hemais

Resumo


Baseando-se na perspectiva pós-colonial, o presente estudo visa analisar como uma influenciadora digital brasileira, particularizando o caso de Camila Coelho, vivencia conflitos identitários causados por sua auto-colonização, dado que a mesma busca valorizar e ser como as suas referências dos Estados Unidos (EUA), mas não deixa de manter laços com a sua realidade associada ao Brasil. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, norteada pela perspectiva pós-colonial, usando como base o blog de moda e o Instagram da influenciadora. A análise permitiu entender que os conflitos de Camila Coelho começam pelo fato de a influenciadora ser uma brasileira, mas residente e profissional bem sucedida nos EUA. Por isso, valoriza o povo, a língua e as marcas dos EUA e da Europa, mas não deixa de manter proximidade com os brasileiros, o português e as marcas do Brasil. A influenciadora, portanto, não consegue se firmar em nenhuma das duas realidades, o que é explicado pelo processo colonial que ela vivencia, a partir do qual jamais se tornará igual ao seu colonizador, mas também não sendo possível mais ser similar a seus pares colonizados.


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Revista ADM.MADE - ISSN 2237-5139

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